sexta-feira, 27 de julho de 2012


Cães terapeutas ajudam no tratamento de autistas e pessoas com HIV:

'Tratamento ajudou campineiro a ser o 1º autista a defender mestrado do Brasil'


O primeiro autista a defender uma tese de mestrado do Brasil, Daniel Ribeiro Jansen Ferreira, de 33 anos, ganhou a labradora Luana há sete anos. O cão ajudou a melhorar a coordenação motora do campineiro e a relação dele com as pessoas. Aos poucos, Jansen, que tem Síndrome de Aspenger, uma forma que afeta menos o lado intelectual do paciente, passou a ganhar confiança e aprendeu a abraçar, o que não fazia antes de ter o animal. Depois de quatro anos, o estudante se formou em biologia na Unicamp em 2003 e dois anos depois defendeu uma tese de mestrado na mesma área.

Resultado
O tratamento tem resultados imediatos. “Logo no primeiro contato com os cães, as pessoas geralmente já esboçam um sorriso. As mães falam que as crianças sentem saudade quando vamos embora”, diz a presidente da ONG. Mas as mudanças mais profundas podem ser vistas depois de um trabalho a longo prazo. “É um trabalho de formiguinha e a evolução vem com o tempo através dos gestos, do carinho e da alegria que eles demonstram”, completa Sílvia.
Cães
Os animais que fazem as visitas aos pacientes têm um tratamento especial. Antes de participarem das atividades da ONG, eles passam por uma análise para identificar se o cão não é bravo, nem está doente. Os selecionados também passam por adestramento e treinamentos de socialização. Além disso, todos devem estar com vacinação em dia e tomam banho antes de cada visita.



Coelhos, cães, gatos, tartarugas e até peixes estão entrando na receita médica. Especialistas revelam que a convivência com esses animais ajuda na recuperação de pacientes:

                                 

                                   

Ninguém nega: animais de estimação são ótimos companheiros. Por isso reforçam a saúde de seu dono. Esse poder terapêutico está chamando a atenção dos cientistas. É o caso de pesquisadores da Universidade de Warwick, na Inglaterra, que acompanharam 70 mulheres vítimas de câncer de mama. A convivência com bichos lhes trouxe conforto emocional, ajudando no tratamento.
A psicóloga e veterinária alemã Hannelore Fuchs, radicada em São Paulo, acredita piamente nesse efeito. Tanto que teve a idéia de recrutar coelhos, tartarugas e cães para visitar crianças doentes. Daí surgiu o projeto Pet Smile, uma terapia mediada por animais. Desde 1997 a iniciativa tem acelerado a recuperação de garotos internados na ala pediátrica do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, na capital paulista. "Os bichos deixam o ambiente descontraído", nota Hannelore.
Especialidades médicas
Os cachorros são excelentes contra problemas cardiovasculares. Um estudo da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, prova que conviver com eles abaixa a pressão arterial. O cardiologista Elias Knobel, de São Paulo, confirma: "Seu dono fica mais feliz e assim os hormônios do estresse não ameaçam tanto as artérias". Há outro detalhe: grande ou pequeno, todo cão precisa passear. E a saúde de quem o segue segurando a coleira sai ganhando.
Já os gatos são bem-vindos contra a solidão. "Para os idosos, cuidar de um pequeno animal pode ser um estímulo cognitivo", opina o geriatria Flávio Chaimowickz, de Minas Gerais. A visão de um aquário cheio de peixes e dos passos lentos da tartaruga são boas pedidas para quem quer relaxar."Esta última também é aliada em trabalhos com crianças que têm dificuldade de locomoção e concentração", conta Hannelore.

"Artigo 32 da Lei Federal nº. 9.605/98
È considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, doméstico ou domesticados, nativos ou exóticos.


                       

terça-feira, 19 de junho de 2012

"Cat cafés"

Esse é o time eficiente que atende os consumidores no pequeno café Nekorobi, escondido no terceiro andar de um prédio em Ikebukuro, em Tóquio. Detalhe: são todos gatos.

Os clientes não são atraídos por bebidas ou quitutes, mas sim para brincar e fazer carinho nos gatinhos ("neko", em japonês).
Os chamados “cat cafés” ("café dos gatos") tornam-se cada vez mais populares no Japão, em uma sociedade em que é cada vez mais difícil ter seu próprio bichinho de estimação, devido ao alto custo de vida, às longas jornadas de trabalho e aos apartamentos minúsculos, onde muitas vezes é proibido manter animais.
Além disso, a população tem índices crescentes de pessoas solteiras e sem filhos, o que torna a solidão um problema –ou uma oportunidade de negócio para os “cat cafés”.
Na verdade, a maioria dos “cat cafés” não vende comidas e bebidas de maneira avulsa. Em geral, eles cobram um valor por hora, e os clientes podem brincar com os gatos, usar a infraestrutura do local (em geral, TV, computador, internet, revistas, videogame) e consumir à vontade os produtos de máquinas de bebidas e salgadinhos.
O Nekorobi, por exemplo, oferece TV, computador, videogame, acesso à internet sem fio, máquina de bebidas (tudo incluído) e impressora para imprimir fotos dos bichanos. Fotos, aliás, são permitidas, desde que sem flash.

Em alguns "cat cafés", cliente tem de fazer reserva

Não há um número exato de quantos “cat cafés” existem no Japão, mas acredita-se que haja pelo menos 39 só em Tóquio. Em alguns, o movimento é tanto que os clientes precisam fazer reserva.
Não é o caso do Café Nekorobi. O local funciona das 11h às 23h durante todos os dias, e garante que, mesmo quando está lotado, o cliente só precisa esperar por volta de 10 minutos.
No Nekorobi o “serviço” custa 1.000 ienes (cerca de R$ 21) a primeira hora nos dias de semana, e 1.200 ienes (R$ 25,20) nos fins de semana e feriados.
Já no Café Asakusa Nekoen, o ingresso custa 800 ienes (R$ 16,8) e dá direito a 1 hora com os gatinhos. Cada meia hora adicional custa mais 200 ienes (R$ 4,20).
Bem que podiam fazer isso aqui, né?
Frase do dia:
"Gatos amam mais as pessoas do que elas permitiriam. Mas eles têm sabedoria suficiente para manter isso em segredo" Mary Wilkins